
Mas quem é que pensa com os seus botões? E para quê? Eu não espero dos botões a resposta certa à pergunta que neste momento me atormenta: A veracidade sobre os seios da Juliana. Serão verdadeiros? Ou vulgares implantes mamários? É óbvio que este mistério seria facilmente desvendado através do tacto. O problema é que ainda não arranjei uma desculpa suficientemente plausível para escapar à provável estalada. – Eu tenho a certeza absoluta que eles são falsos! De onde é que veio isto? – Sou eu! Eu? Quem? – O Jaime! O teu botão! Jaime? Mas que raio de nome para um botão! – Vá por mim! Eles são falsos! Eu sabia! Também me parecia! Por isso é que aquilo guincha sempre que o calor aperta. Aquele chamamento mamário, eu sempre identifiquei como chamamento coital, não era mais do que a borracha a dilatar. Que desilusão! – Borracha ou não! Eles merecem ser apreciados! Pois merecem…
O que se passa comigo? Para além de pensar com os meus botões! Agora também falo com eles? Se pensar com os seus botões dá que falar, por outro lado falar com eles dá que pensar.
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