sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Parvoíce Final

"Não que eu esteja com medo de morrer. Eu só não queria estar lá quando isso acontecesse." 
Woody Allen

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A Parvoíce Financeira

"O dinheiro é melhor que a pobreza, mas apenas por razões financeiras." 
Woody Allen

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Parvoíce Ilusionista

"E se tudo for uma ilusão e nada existir? Nesse caso, não há dúvida de que paguei demais por aquele tapete novo." 
Woody Allen

terça-feira, 21 de maio de 2013

“O que Não Mata, Engorda”


Para alguns entendidos, a veracidade alimentar só pode ser sob dois prismas, sob duas categorias de alimentos: os que matam e os que engordam. Ou seja, quando ingere comida tem apenas dois resultados possíveis: a engorda ou a morte. Pelo menos é o que diz a expressão: “o que não mata, engorda” e para quem essa frase é verdade inequívoca. Resumindo, e não é razão para alarmes, se for praticante de enfardamento alimentar, ou adepto de comida altamente calórica e não engordar, prepara-se: entretanto vai desta para melhor.

Obviamente, e felizmente, esta não é uma verdade absoluta. Pergunto-me até como surgiu esta ideia na mente do seu autor. Uso de drogas!? Provavelmente! Consumo excessivo de álcool!? Certamente! Estupidez!? Garantidamente! Esta teoria demasiada linear, e na onda do “estar vivo é o contrário de estar morto”, revela uma falta de atenção a uma variedade de questões. Questões como estas:
  • Sabendo que os nutricionistas são pagos pelos pacientes para estes emagrecerem, podem ser considerados assassinos profissionais?
  • A ingestão de comida dietética pode ser considerada suicídio?
  • Se comer, e logo engordar, é um hino a vida, qual é a razão da gula ser um dos sete pecados capitais?
  • Se engordar é sinal de vida, porque é que passamos o tempo a gozar com os gordinhos?
  • Se por qualquer motivo, num jantar alguém se lembrar de nos dar comida (que não faz engordar) a boca. Essa pessoa poderá ser presa por assassinato?

domingo, 19 de maio de 2013

A Parvoíce Criminosa


"Eu acho que o crime compensa. Passam-se uns bons tempos, conheces uma grande quantidade de gente interessante, viajas muito." 
Woody Allen

sexta-feira, 17 de maio de 2013

"Tirar o Cavalinho da Chuva"

A língua portuguesa tem uma expressão, “tirar o cavalinho da chuva”, que é usada quando queremos transmitir a alguém a ideia, que deve desistir de um determinado assunto, de um determinado objectivo. Esta frase é, grosso modo, a versão longa, assim como animalesca e meteorológica, do “não”.

Confesso que a particularidade animalo-climatérica desta expressão sempre me intrigou, mas o medo, dos resultados duma pesquisa na Internet, atormenta-me. Pois a junção da palavras “chuva”, “cavalinho” e “tirar” podem revelar-se perigosas num pesquisador. Para além que a possibilidade de visualizar um clima húmido entre Homens (neste caso mulheres) e equídeos não me entusiasma.

A origem desta expressão foi para mim, e durante muito tempo, um mistério. Não conseguia imaginar o momento criativo que tinha potenciado esta tirada. Após muitas horas de reflexão, precisamente 3 minutos e 48 segundos, desculpem estava a esticar-me foram apenas 3 minutos e 46 segundos, conclui que o único motivo plausível para esta criação só pode ter sido este: o Transtorno Afectivo Motivado Por Afastamento. É de realçar o papel fulcral da mulher nesta invenção.

Talvez não saiba o que é um Transtorno Afectivo Motivado Por Afastamento, mas depois de conhecer o seu acrónimo, TAMPA, tudo ficará mais claro. É importante relembrar que a primeira vez que esta frase foi proferida, o cavalheirismo e a boa educação reinavam e o meio de locomoção predilecto era o cavalo.

Imagino facilmente a cena em que um cavalheiro se aproximou de uma donzela, primeiramente num objectivo puramente social, mas também humanitário, com a ideia da preservação humana em mente. Infelizmente, e como nem sempre se consegue espalhar magia como pretendido, as tampas surgem. Umas mais subtis que outras…

Cavalheiro: Gostava de saber se a menina se quer juntar a mim na degustação desse fantástico chá?
Donzela: Lamento mas vou ter de recusar a sua oferta.
Cavalheiro: Mas…
Donzela: Não insista! É melhor tirar o cavalinho da chuva…
Cavalheiro: O cavalinho da chuva?
Donzela: Sim!
Algum tempo depois de a donzela retirar-se, o cavalheiro continua a pensar no que a donzela disse.
Cavalheiro: Tirar o cavalo da chuva!? Mas que raio!? Eu não tenho cavalo! Eu vim a pé! E nem sequer está a chover!

Pois…

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Parvoíce Acertada

"Mas que mundo este. Poderia ser tão maravilhoso se não fossem certas pessoas." 
Woody Allen

segunda-feira, 13 de maio de 2013

“Não há Duas sem Três” e “À Terceira é de Vez”

Estas expressões representam o paroxismo da contradição para qualquer Dom Juan de algibeira. Para além dos diversos desafios, tanto difíceis como complicados, que a conquista do género feminino acarreta, como contornar a veracidade relacional destas expressões? 
Como pode não haver duas sem três e ao mesmo tempo à terceira ser de vez?

Imaginando num caso, totalmente hipotético, de um jovem que tenta seduzir uma jovem. E claro, sempre hipoteticamente, este jovem é medíocre na arte da sedução, um verdadeiro Dom Juan de algibeira. Hipoteticamente, vamos chamar-lhe Marco (nome escolhido totalmente ao acaso), e sempre hipoteticamente, para complicar as coisas, os únicos coitos que vi (não presenciou) foram em DVDs alugados em socapa ou na Internet  Ou seja, o número três é uma verdadeira problemática para este jovem.

Já pensou na pressão que existe sempre que aborda uma jovem. A abordagem que fizer terá de ser decisiva. O tiro terá de ser certeiro, ou corre o risco de ter de retirar as balas da arma manualmente.

Materializando o exemplo, neste caso do jovem Marco, vamos tentar perceber como funciona a mente deste jovem, perante o confronto linguístico, que estas duas expressões, potencia.

"Já são duas tampas! Se calhar ela não quer mesmo nada comigo?! Será que tento outra vez?! É que à terceira é de vez! Portanto há que ter esperança. Mas depois de duas tampas, merecedoras do estarem no Top 5 das tampas, será boa ideia? Já foram duas e como não há duas sem três! O que fazer? Já sei! Afinal sou um homem! Não posso ter medo de arriscar! Mal seja que me apanham a ver pornografia!... Maldito número três… Não é desta que te perco…"

Também ficaram confusos, já somos dois, quero dizer três… É que se éramos dois, entretanto somos três… Porque, não há… Enfim…

quinta-feira, 9 de maio de 2013

“Pensar com os seus/meus botões”

Existem momentos da nossa vida, principalmente quando a conversa não nos interessa, em que precisamos de fazer um retiro espiritual repentino, uma concertação introspectiva, um brainstorming solitário, ou simplesmente pensar em gajas nuas. Mas o mais curioso é que, justificamos sempre essa ausência de atenção com uma das expressões mais estapafúrdias jamais inventada, a famosa sentença: “Estava cá a pensar com os meus botões!”.

Mas quem é que pensa com os seus botões? E para quê? Eu não espero dos botões a resposta certa à pergunta que neste momento me atormenta: A veracidade sobre os seios da Juliana. Serão verdadeiros? Ou vulgares implantes mamários? É óbvio que este mistério seria facilmente desvendado através do tacto. O problema é que ainda não arranjei uma desculpa suficientemente plausível para escapar à provável estalada. – Eu tenho a certeza absoluta que eles são falsos! De onde é que veio isto? – Sou eu! Eu? Quem? – O Jaime! O teu botão! Jaime? Mas que raio de nome para um botão! – Vá por mim! Eles são falsos! Eu sabia! Também me parecia! Por isso é que aquilo guincha sempre que o calor aperta. Aquele chamamento mamário, eu sempre identifiquei como chamamento coital, não era mais do que a borracha a dilatar. Que desilusão! – Borracha ou não! Eles merecem ser apreciados! Pois merecem…

O que se passa comigo? Para além de pensar com os meus botões! Agora também falo com eles? Se pensar com os seus botões dá que falar, por outro lado falar com eles dá que pensar.


terça-feira, 7 de maio de 2013

A Parvoíce Noctívaga

"O mundo divide-se em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo. As pessoas más divertem-se muito mais."    
Woody Allen

domingo, 5 de maio de 2013

"Ter mais Olhos que Barriga"


Não é preciso ser um génio da matemática ou da anatomia para perceber que há qualquer coisa que não bate certo nesta expressão. Não faz sentido dizer a alguém que tem mais olhos que barriga, estranho era se não tivesse. Qualquer pessoa normal tem dois olhos. Em bom rigor, até posso afirmar que temos três. Sim o famoso olho do…, o olho retrovisor, porque está atras e permite visar, ou seja, apontar para a sanita. Voltando a contagem estomacalo-visual, dois olhos (mais um se contarmos o retrovisor), são sempre mais que uma barriga. Não percebo o porquê de tanto alarido.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A Parvoíce Ateísta


"Se ao menos Deus me desse um sinal claro! Como por exemplo fazer um depósito grande em meu nome num banco suíço." 
Woody Allen

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Maio: O Mês das Expressões Parvas da Língua Portuguesa e das Citações de Woody Allen

A língua portuguesa está recheada de expressões um tanto ou quanto, como dizê lo, parvas. Sim! “Parvas” é a palavra indicada. Expressões que, a meu ver, não fazem sentido nenhum ou estão bastante desactualizadas  Ao longo deste mês, vou justificar essa afirmação, essa declaração de parvoíce expressiva através da análise de algumas dessas expressões.

“Ter Mais Olhos que Barriga” (05-05-2013)

“Pensar com os seus botões” (09-05-2013)

“Não há Duas sem Três” e “À Terceira é de Vez” (13-05-2013)

“Tirar o Cavalinho da Chuva” (17-05-2013)

“O que Não Mata, Engorda” (29-05-2013)

Durante este mês, também terei o prazer de publicar algumas da melhores tiradas de Woody Allen, que são sempre excepcionais.