domingo, 30 de junho de 2013

A saúde: uma questão prioritária

Sempre ouvi dizer que a "saúde vem sempre em primeiro" e por muitos males que tenhamos, desde que haja saúde, está tudo bem. Por isso, desde sempre preocupo-me com a manutenção da minha salubridade. O problema é que, de vez em quando, aparecem uns engraçadinhos com os seus estudos mirabolantes e colocam em risco as minhas saudáveis convicções. O pior é quando dois energúmenos, que supostamente são científicos, divulgam dois estudos contraditórios e indissociáveis.

O primeiro estudo, elaborado pelo um psiquiatra do Hospital Júlio de Matos, afirma que 5 às 10 pessoas morrem, por ano, durante a masturbação. A razão de tal tragédia é falta de sangue no cérebro durante a masturbação provocada pela asfixia auto-erótica. Apesar de não muito receio, pois tenho muito sangue e logo os riscos são diminutos, todo o cuidado é pouco. E como para grandes males, grandes remédios, decidi abdicar das correrias ao quarto de banho depois do visionamento de filmes pornos, quando os meus olhos e os meus pensamentos obscenos se cruzam com mulheres altamente beneficiadas pela Natureza. De agora, em diante, não irei mais a correr! De agora, em diante, irei calmamente para o quarto de banho, e como se diz na gíria, "esgalhar o pessegueiro", "espancar o golfinho", ou "limpar arma"! Afinal é uma questão de saúde, direi mais de sobrevivência. 



O segundo estudo, brilhantemente escrito pelo Dr.Karen Weatherby, diz que: "Olhar para os seios de uma bela mulher durante 10 minutos, em cada dia, é equivalente a uma hora de aeróbica. A excitação sexual aumenta a frequência, e é benéfica para a circulação do sangue."Ou seja, o que algumas classificam como atitude reprovável é no fundo uma questão de saúde. Este estudo de jornal demonstra o que sempre disse: Eu não sou nenhum depravado. Se calhar até era, mas a verdade é que não se pode crucificar um homem por olhar para melhor criação de sempre: as mamas. 

Na minha opinião estes dois estudos são um pouco contraditórios. Deves olhar para os seios das mulheres, porque é saudável, mas depois, e usando essa visão, não podes exercitar a mente e as mãos, porque é mortal!? Em que ficamos? A vida sem riscos não vale a pena de ser vivida, por isso e fazendo um apelo a todas as mulheres: Não se chocam com os olhares ostensivos para os vossos seios. Não levem a peito. Eu e toda a classe masculina, estamos simplesmente a cuidar da nossa saúde. E a minha mãe sempre me ensinou: a saúde em primeiro.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A importância das cuecas de cor

O mais provável é este estudo ser mais uma ideia estúpida vinda da parvoíce que povoa o meu cérebro, mas visto que a minha cabeça já não aguenta tanto disparate, a partilha é inevitável. Podem achar que a colorização da roupa interior, nomeadamente as cuecas, é um tema desprovido de importância, mas na verdade esse acontecimento revolucionou a vida das nossas mães.

Antigamente, na era das cuecas brancas, as mães viviam apavoradas com a possibilidade do filhos terem um acidente vestido de roupa interior suja. Naquela época, A utilização semanal das mesmas cuecas era indisfarçável. – Minha Senhora! Lamento informá-la mas o seu filho teve um acidente! Encontra-se neste momento nas urgências! – Preciso que me diga a verdade! Ele estava a usar cuecas lavadas!? – Pode ficar descansada, as cuecas brancas ainda não estavam na fase multicolor! – Então fico mais descansada!

Algumas mães, mas espertas que as outras, faziam com que os filhos fossem para a escola sem roupa interior. Evitando assim, em caso de acidente, qualquer tipo de embaraço. Fui assim que um dia fui para escola sem cuecas. Depois de um dia extramente cansativo, tinha feito cerca de 3 desenhos, a minha mãe teve a ousadia de me perguntar pelas cuecas. Para que ela não percebesse que eu tinha percebido o seu estratagema, respondi: “ Mamã, esquecestes de me pôr as ecas!” Felizmente não voltou a fazer a gracinha.

Actualmente, com a multicoloridade da roupa interior, esse problema já não subsista. Com cuecas de cor, podemos usá-las durante 3 ou 4 dias sem que ninguém se aperceba. E em caso de acidente duvido que um bombeiro faça qualquer tipo de comentário higiénico. – O seu filho estava podre de bêbado, espatifou o muro do quartel e pior ainda, estava a usar cuecas sujas! Com cuecas de cor é impossível que tenha certezas disso. A não ser que tenha cheirado!

A cor trouxe para as mães um sentimento apaziguador e preocupações a menos quando os filhos ausentam-se. O telemóvel também é um factor pacificador em toda esta equação. Ao telemóvel: Então filho! Como estás? - Está tudo bem! - Diz-me uma coisa, para a mãe ficar mais descansada! Estás a usar que cuecas?- As pretas! – Ok, assim fico muito mais tranquila!

terça-feira, 18 de junho de 2013

O grito primário

Há dias, vi um anúncio na televisão que revolucionou a minha vida. Antigamente vivia no medo constante de perder a cabeça. Ficava aterrorizado em saber que em qualquer altura poderia soltar o perigoso stressado que em há em mim. O simples zumbido de uma mosca deixava-me louco, e confesso que há bem pouco tempo, perdi mesmo as estribeiras e cometi o irreparável. Peguei no raio do mata-moscas e matei a sacana. Eu estava enervado, e para além do maldito barulho, ela atreveu-se a olhar para mim. Erro fatal!

Felizmente, depois de ver o tal anúncio, descobri uma técnica libertadora denominada  o "grito primário”. Um estudo recente demonstra que esta técnica é a solução ideal para evitar qualquer tipo de stress. Sempre que enfrentar uma possível situação stressante, usando o "grito primário” evitará muitos problemas.

Em que consiste o "grito primário”? É simples, sempre que estiver perante uma situação de crise e estiver quase a rebentar pelas costuras de tanto stress, solte um enorme palavrão. A escolha deste fica ao critério de cada um. Acredite que não existe nada tão catártico. Mas nada melhor que alguns exemplos, algumas situações, em que o uso desta técnica pode evitar o pior.

Imagina-se doente numa sala de espera, só de pensar nisso fico stressado, para além de ter 42º de febre, já estar há 3 horas a espera de ser chamado, das revistas e jornais serem datadas de 2003, tem a companhia de um miúdo irritante. O pior de tudo, é que ele nem está doente. Enquanto aguarda pacientemente pela sua vez, o malvado do puto continua irrequieto e ataca as pobres e indefesas revistas, rasgando as suas páginas uma a uma. O som que emite esse ataque feroz provoca uma dor atroz na sua indefesa cabeça. Mesmo perante aqueles actos bárbaros, a mãe fica impávida e serena. Para você, não partir para a violência, apenas uma solução, pegue o raio do cachopo pelos colarinhos e solta, alto e bom som, uma boa asneira. Verá que ficará muito mais aliviado.

O "grito primário" é muito útil para resolver a conhecida problemática da passadeira. Essa problemática pode ser vislumbrada sob diversas formas, sendo as mais frequentes os arrependidos e os amnésicos. Os arrependidos, são aqueles sujeitos, que estão prestes a atravessar a rua, mas depois de você parar o carro, decidem voltar para trás. Decerto que, como eu, fica com uma extrema vontade de sair do carro e darem-lhe um enxerto de porrada. Também temos os amnésicos, mesmo depois de tarem na passadeira esquecem-se que a passagem de um lado ao outro tem de ser rápido. Antes do uso do grito primário, estive tentado varias vezes a carregar no acelerador e atropelar os sacanas.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O galináceo grelhado pós-coital

Existe o mito urbano que depois do pinocanço, ou como querem chamar-lhe, é sempre agradável fumar um cigarrinho. Algo que não percebo muito visto que sou não fumador. Pronto admito. Por vezes ando com um isqueiro no bolso, mas só para poder dar lume às miúdas, e quiçá acender os seus desejos. Fumar naquele momento. Antigamente andava com um chupa no bolso, mas era muitas vezes mal entendido. Principalmente quando dizia: “Queres um chupa misto?”. A seguir levava com um estalo, ou pior, uma joelhada nos ditos cujos. Nunca percebi porquê. Eu tenho culpa que a loja, não tenha chupas de Coca-Cola, maçã ou outros sabores e que tenha apenas os duos, morango e leite. Se tem dois sabores diferentes é o chamado misto, então como é que designam as sandes com fiambre e queijo? Não são as cognominadas sandes mistas?

Voltando ao acto em si, ou melhor, depois na fase do relaxamento, se bem que durante por vezes é bem relaxante, não acho de todo saudável fumar depois. Pensem comigo. Estamos no momento crucial, quando uns vão-se e outros vêm-se, chegou a hora de tirar um peso, e partilhar algo com a nossa lindíssima e agradável companhia. Tão a seguir? Onde é que tu vais? Nada de ir a casa de banho! O serviço acabado, pegamos no belo do cigarro e toca a fumar. E se quisermos dar mais umas quantas voltinhas? É capaz de ficar agreste. Podemos até mesmo ficar sem folgo, prejudicar o fluxo sanguíneo, não permitindo assim a irrigação das extremidades. Ficando em baixo, quando nós devíamos erguer firmemente. Mesmo sem folgo, não esqueçamos a deixa de espelhar magia: “Tu… Tu és de cortar a respiração!”. Pior e se com o cigarro incendiamos a cama. Poderás sempre soltar: “Today, I am on Fire!” ou cantar“The roof, the roof is on fire!”, ou melhor : “The bed, the bed is on fire!”

É por isso e por outras que eu sou apologista do galináceo grelhado pós-coital, para os leigos frango assado depois do pinocanço, isto sim é de louvar. Ainda por cima é muito mais saudável. Alias um estudo recente, e muito sério, comprova a salubridade dessa prática. 

Curiosamente, esse estudo foi patrocinado por uma churrasqueira local. Mas deve ser apenas uma coincidência. Como dizia, o consumo do galináceo grelhado pós-coital, é indubitavelmente vantajoso, depois dum esforçozinho, uma bucha cai sempre bem. Assim, estaríamos outra vez em forma e pronto para outra ou outras. Mais. Com as mãos gordurosas devido a ingestão do galináceo, poderíamos massajar a fofa, sem recorrer à aqueles óleos estranhos e caríssimos. É obvio que foi comido à mão e sem o recurso a talheres. Macho que é macho, empunha o frango e come-o.

Tenho a certeza que a partir de agora vão deixar de fumar depois de pinar, e abraçar esta nova filosofia, muito mais saudável.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A fiabilidade das correntes

As correntes são uma praga que têm aumentado ao longo dos tempos, e infelizmente não há meio de elas cessarem uma vez por todas. Por muito que eu não as reencaminho, ou nem sequer as abra, lá estão elas de volta a minha caixa de correio.
Sempre que os meus amigos me brindam com uma corrente, pergunto-me: “Será que prezam mesmo a minha amizade? Ou estão simplesmente a tentar acabar com qualquer tipo de relacionamento?”

Uma coisa é certa. E eu não sei o que é pior. Se o facto de existirem pessoas que as leiam e reencaminham por medo que serem perseguidos pela má fortuna, ou facto de haver quem não tenha mesmo nada à fazer e dedicar-se na criação deste flagelo cibernético. Inventar correntes é tudo muito bonito, mas já pensaram em ver se pelo menos têm alguma fiabilidade? Fartos de sermos enganados, estamos nos! Não bastava os políticos?

Como sou uma pessoa preocupada com os meus concidadãos propus o duplo, ou triplo desafio de abrir, ler e analisar a fiabilidades das ditas correntes. Para o meu estudo escolhi a corrente titulada de “Magia Cigana”.

O começo até parecia prometedor, visto que o subtítulo (vou chama-lo assim) dizia: “faz - para mim deu erto”. Como podem constatar não existe até então nem traço anómalo, ou que possa denotar falibilidade. Com o termo “erto”, que desconheço, o criador desta coisa (não me ocorreu nenhum termo que fosse mais adequado), não se compromete com resultado final. Ou seja, não existe nenhuma garantia de certeza.

Mas depois, a história é outra. Um verdadeiro descalabro em termos de fiabilidade. Primeiro o narrador diz-nos que o seu desejo se realizou em 15 minutos. Mas pouco depois, diz-nos que o seu desejo, mesmo quase impossível, realizou-se no dia seguinte. Não quero de todo ser intrometido, mas afinal como que é? Foi em 15 minutos? (Ou menos de hora como é descrito adiante). Ou teve de esperar pelo dia seguinte?
No limite, e em sua defesa poderá dizer que recebeu e reencaminhou o mail às 23h50. Assim verificar-se-ia o facto de o desejo ter-se realizado no dia seguinte, mas também 15 minutos depois.

É preciso ter em atenção o seguinte, quando a corrente é quebrada, supostamente o pedido é virado do avesso e somos brindados com o oposto do desejado. Em última instância  e como o mail/corrente faz referências em bruxas, não quis arriscar. Não se assustem! Não o reencaminhei! Mas pedi o super desejo, O desejo infalível, ou seja, desejei “comer” (desculpem-me o termo) a Helena Coelho. Sendo um quebra correntes, o pior que me podia acontecer, é receber o meu pedido ao contrário. Logo, ser “comido” pela Helena Coelho e convenhamos que esta hipótese não me parece de todo desagradável.

Nota: Aqui estão transcritos os dois diapositivos, aqueles um pouco (muito) confusos:
PARA TODOS 
Vou contar-vos, pareceu-me engraçado, fiz e chamaram-me antes de terminar!! Algo de inesperado aconteceu. Que vos aconteça!
MENINOS......EU FIZ....JURO-VOS....DEU-SE EM 15 MINUTOS.
AINDA ESTOU ASSOMBRADO. JOGAR NÃO CUSTA NADA.
SORTE”


Vamos lá ver se resulta.
Conto-vos que à um par de meses atrás enviaram-me um e-mail parecido a este que vos reenvio e segui as indicações por descargo de consciência.

No dia seguinte cumpriu-se o desejo e era algo que não tinha por que acontecer, quer dizer, pedi um desejo quase impossível... E cumpriu-se.

Tanto assim que agora, sigo tudo o que me chega e mando para que comprovem?...Sorte!

ASEGURO-VOS QUE É VERDADE PORQUE COMIGO DEU RESULTADO EM MENOS DE UMA HORA”

sábado, 1 de junho de 2013

Junho: O Mês das Retroparvoíces de Investigação

A fiabilidade das correntes (06/06/2013)

O galináceo grelhado pós-coital (12/06/2013)

O grito primário (18/06/13)

A importância das cuecas de cor (24/06/13)

A saúde: uma questão prioritária (30/06/13)