quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Miscigenação de Géneros no Desporto

Sinceramente não acredito muito na igualdade de géneros. O binómio homem/mulher não funciona como deveria. A dinâmica doméstica está falseada e já não existe a divisão justa e equitável entre os membros do casal, onde o mulher cozinha e o homem come, ou onde o homem suja e a mulher limpa. E digo isto sem ser machista. É uma simples constatação dos factos.

Não é por esta perca de dinamismo que não acredito na equidade entre sexos opostos, mas por alguns, e algumas, acreditarem na supremacia do género relativamente ao do outro. Quando existe equilíbrio a balança não pode tender só para um lado.
Podem achar que sou parvo, e acharam bem, mas a igualdade não é só para o que convém. É para o bem e mal. Não se deve bater em mulheres. É uma regra universal e injusta. Porquê? Porque estamos sempre em desvantagem, mesmo que a mulher seja a primeira a agredir e que ela até seja praticante de artes marciais. Não lhe posso bater porque é mulher e nem posso utilizar a técnica suprema dos pontapés nos tomates porque é mulher. A não ser que seja uma mulher a espera da derradeira operação em Cuba. Isto é justo? Onde está a igualdade?

As mulheres excelem em diversas actividades, e o desporto não fogem a regra. Agora não concordo não conceito de equipas mistas. É uma questão de justiça, de verdade desportiva. Uma equipa, mista ou não, está unida fora e dentro de campo. Quero saber quantos de vós partilharam o balneário com as vossas colegas de equipa? E isso não teria reforçado o espírito de equipa? Para além que seria muito mais económico. Um só balneário, ou seja, menos despesas. Já não seria necessário comprar câmaras ocultas.

O desporto misto também pode ser perigoso socialmente. Imagine uma futebolada, com apenas 1 mulher e, vamos dizer 7 homens, e imagine que, sozinha, ela caia e que se magoa no… (vários nomes me passaram pela mente, mas este serve…) no rabo. E isto pode acontecer. Não é uma teoria assim tão descabida.

Eu sei que muitas mulheres tem queda para o desporto, mas uma queda desta pode ser constrangedora.
– Porque é que estás andar assim? O que te aconteceu?
– Fui jogar a bola com eles e fiquei assim
–Eram quantos?
– Sete!
– Sete!? Não admira que não consigas andar! Foram um bocado brutos contigo! – Não! Eu aguento bem com eles!”.
Constrangedor? Certo!?

Acham mesmo que o desporto misto deve continuar? Só se for implementado o balneário único!


O Cronista da Parvoíce ©

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Empossamento Radiofónico


Há quem acredite que todas as nossas acções tem repercussões. Quer seja nesta ou noutra vida. Tudo que fazemos é um, enorme e cíclico “Efeito Borboleta”. E como se estivéssemos numa constante avaliação natalícia em que os bons são recompensados e os maus castigados. Aquela treta do Karma!

Eu sei que quando faço algo de mal, as coisas não correm bem, mas é no quási imediato. Se não tomar banho antes de ir para um encontro é provável que não acabe da forma desejável. Pelo menos para mim. O Karma funciona como os correios em greve, o resultado vem um tempão depois da nossas acções. Isto se não se perdeu pelo caminho, ou atingiu outro.

Nunca fui recompensado por praticar o bem. E faço-o frequentemente. Não é uma pratica assim tão recorrente. Pronto! Fi-lo apenas uma vez, quando ajudei a aquela simpática senhora a atravessar a passadeira e saí do carro para ajuda-la. É que o raio da velhota não saía do meio do caminho

Existe aquela famosa expressão “Karma’s a BITCH” e concordo plenamente Karma’s a Beatiful and Intelligent Thing with Contagious Happiness, ou seja, é algo bonito e inteligente com felicidade contagiante. Eu sei que esse não é o verdadeiro significado e também sei que disse que não acreditava nisso, mas nunca fiando. Com o azar que tenho… É melhor prevenir do que remediar.

Mesmo não acreditando, sei que há bem pouco tempo, o Karma atacou alguém. Não fisicamente, não auditivamente. Foi quando possuiu o rádio do carro dessa pessoa. E sei que é verdade, porque é uma amiga minha. Quer dizer uma colega, ou melhor uma conhecida de uma colega. Afinal é alguém que a conhecida da minha colega viu ao longe. Nunca bom dizer que conhecêssemos quem foi vítima de um ataque karmico e que tem o rádio possuído. Não é bom para a reputação.

Durante viagens a fios, oiço as músicas dessa pessoa, e relembro não a conheço (certo Exmº Sr Karma!?), que tem um péssimo gosto musical. O pior é que me obriga a escutá-las. Ou seja, uma má acção. Qual foi o castigo? Mesmo desligado, mas todo desligado, radio inclusive, o carro tocava Tony Carreira em altos berros!

Espera la… Ao castiga-la o Kama deu-me uma recompensa. Então a minha boa acção com a velhota foi premiada! Ganda Karma! És o maior e, como é óbvio, acredito muito em ti. Vou já ajudar aquele moço a saltar da ponte. Ele parece-me indeciso e vou dar-lhe um empurrão.

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