quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

P.I.P.P.E.S.J. (Programa Internacional para Proteção dos Profissionais Estáticos de Segurança de Jardins)

Muitos de vós devem achar que tenho algum distúrbio mental, ou que sou simplesmente parvo, por associar-me a causas estranhas. Assumo que a minha insanidade mental latente se manifesta frequentemente, mas também é verdade que sou alguém preocupado com Mundo. Não é que esteja mesmo preocupado com o Mundo, mas acredito que praticando boas acções posso voltar a lista dos meninos bem-comportados do Pai Natal.

Há anos que não recebo os presentes que peço e só pode ser por mau comportamento. Estou farto de receber chocolates, meias e cuecas. Permitem-me rectificar. Estou farto de receber chocolates, meias e boxers. Para mudar o rumo dos acontecimentos e finalmente receber o que pedi, decidi tomar medidas drásticas e fazer o bem. Comecei por fazer o que todos fazem: ajudar velhinhas nas passadeiras, tirar gatos presos nas árvores. Mas depressa percebi que não estava a resultar e decidi fazer algo diferente.

Depois de, e pela enésima vez, ter levado com a mala duma velhinha que supostamente não queria atravessar a estrada e ter caído da árvore quando o raio do gato me arranhou, decidi criar o Programa Internacional para Protecção dos Profissionais Estáticos de Segurança de Jardins com um acrónimo que mais parece que temos um cabelo na língua. Experimenta dizer P.I.P.P.E.S.J. e vê-la se não tenho razão.

Não é bem um programa internacional, mas achei que internacionalizar o nome desta associação dava um ar mais…. Mais…. Pronto, mais coiso. Com isto tudo, ainda não expliquei, o que nos fazemos, ou melhor, o que faço nesta associação. Estranhamente mais ninguém aderiu a esta ideia.

O P.I.P.P.E.S.J. (E agora tiveste aquela sensação de cabelo na língua?), tem por missão proteger os pequenos profissionais que, durante o ano todo enfrentam o vento, o frio e a chuva. Não é bem o ano todo, felizmente não temos sempre mau tempo. Os gnomos de jardim deveriam ser mais valorizados. Sim, porque é deles que estou a falar desde início. Desde inicio também não, só comecei a falar da associação há pouco.

Como estava a dizer (escrever), os gnomos de jardim nunca abandonam os seus postos de trabalho e guardam-no durante qualquer adversidade climática. É por isso que deveriam ser feitos abrigos para protegê-los do mau tempo, umas casotas do género da Guarda Real Britânica. Para internacionalizar a coisa, poderíamos desenhar bandeiras nesses abrigos.


Agora não me digam que eles não precisam de ser protegidos e que não saem dos locais de trabalho porque não podem andar, visto que são objectos inanimados. Acreditam mesmo nisso? Até parece que nunca viram o Gnomeo e Julieta!


O Cronista da Parvoíce ©

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

A Parvoíce Natalícia #4

Sabem porque é que as árvores de Natal têm um anjinho em cima? É uma longa historia ... Na véspera de um destes Natais, o Pai Natal estava muito aflito porque ainda não tinha embrulhado as prendas todas, tinha uma rena coxa e outra constipada. Desesperado foi beber um copo, chega à adega e não havia nada. Voltou à cozinha para comer alguma coisa e os ratos tinham comido tudo. 
Para alegrar-lhe a vida, a mulher avisou-o que a sogra ia passar o Natal com eles. No meio do desespero, tocam-lhe à porta. Com a pressa de abrir a porta, tropeça e amassa a cara toda, começando a sangrar. Abre a porta neste lindo estado e aparece-lhe um anjinho dizendo com uma voz angelical: 
- Olá Pai Natal! Boas Festas! Venho visitar-te nesta quadra tão feliz, cheia de paz e amor. Trago-te aqui esta árvore de natal. Onde é que queres que a meta?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A Parvoíce dos Brindes Equitativos

“A essência do costume (de dar presentes de Natal) é que agora eu tenho que sair e adquirir um presente de valor equivalente que representa o mesmo nível de amizade representado pelo presente que você me deu. Não é de estranhar que as taxas de suicídio aumentam nessa época do ano.”
Sheldon Cooper in "The Big Bang Theory"

sábado, 19 de dezembro de 2015

A Parvoíce Natalícia #3

Na Manhã de Natal. Um menino acorda e vai directo ver os presentes da Árvore de Natal. Um a um, vai lendo os nomes constantes nos pacotes:
- Esse é para o meu irmão, para minha irmã, para a avó, para a mãe, para o pai, para a tia Lucinda, para o tio Manuel e para a Sofia. Olha… e eu? Não há presentes para mim!?
E corre para o quarto da mãe
Mãe, mãe, acorda! O Pai Natal não trouxe presente para mim!
Sonolenta, a mãe responde:
- É que tens um tumor no cérebro, ninguém pensava que durasses até o Natal!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Parvoíce da Existência da Parternidade Natalícia


“Crescer significa reconhecer, sem sofrer muito, que o Pai Natal não existe.”
Hubert Reeves

sábado, 12 de dezembro de 2015

A Parvoíce Natalícia #2

Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu. 
- De que é acusado?
- De fazer as compras de Natal antes do tempo. 
- Mas isso não é crime nenhum! Com que antecedência as estava a fazer? 
- Antes de a loja abrir.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Parvoíce do Natal Numeroso

“Eu tive tantas mulheres e filhos que, todos Natais, eu me pergunto por que casa começar.”
Mickey Rooney

sábado, 5 de dezembro de 2015

A Parvoíce Natalícia

Uma loira telefona para o Pai Natal:
- Eu queria falar com o Pai Natal.
- É o próprio.
- Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

J+1076= Rescaldo do Fim do Mundo

O 21 de Dezembro de 2012 foi marcado pelo Fim do Mundo, e eu distraído, não notei. Confesso que fiquei um pouco desiludido, tanto alarido e não aconteceu nada de relevo. Daí a distracção. Estava à espera de terramotos, maremotos e outras coisas do género, mas volvidos 1077 dias depois desse tão esperado acontecimento, não vejo sinais de nada.

O Mundo era suposto acabar por volta das 11h, mas nunca acreditei nesse horário. Sou um grande amante de pirotecnia e de luminosidade artística, e todos os filmes catástrofes estão recheados desses efeitos visuais. Porquê? Porque as desgraças acontecem à noite, quando podem ser observadas com mais qualidades. Imagino-me perante explosões e erupções vulcânicas. Sou mesmo capaz de tirar umas fotos.

Já devem estar todos consternados com o que disse. Primeiro, porque não há vulcões por cá. Eu sei! Mas se é um Fim do Mundo como deve ser, decerto que vão aparecer vulcões nos sítios mais inusitados. Segundo, porque na possibilidade de ocorrências catastróficas, devem achar estranho a minha capacidade fotográfica. Com tantos acontecimentos dramáticos, é provável haver cortes de eletricidade, e a minha maquina poderia estar sem bateria, mas relembro-os que já estava prevenido e fiz os devidos carregamentos. Para alem de que visto aquela luminosidade toda, posso poupar no flash.

No fundo eu sabia que os Maias estavam enganados. Como confiar num povo que previu o termino mundial, mas não consegui prever e defender se atempadamente dos invasores espanhóis? Também não gostei daquelas poucas vergonhas entre o Carlos e a Maria Eduarda! Não estão relacionados? Esses dois sim! Afinal são irmãos! Oups… Spoiler!

Para dizer a verdade, no fundo, no fundo sabia que o Mundo não acabava em 2012. O meu primo tinha uma lata que tinha validade até 2015! Querem mais provas que isso? Mesmo assim, quando tiver filhos, vou dizer-lhes orgulhosamente: “Estive lá e sobrevivi. O vosso Pai é o Maior!”

O Cronista da Parvoíce © 2015

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A Parvoíce da Mortalidade Positiva


“Acabei de ser informado de que Senhor X morreu. Era um patriota leal, um escritor talentoso, um amigo fiel, um pai e um marido devotado – com a condição de estar realmente morto.”

Voltaire

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A Parvoíce do Epitáfio #4

No túmulo da mulher:
- Finalmente, fria.

No túmulo da marido:
- Finalmente, hirto.

(Epitáfio atribuído a Sacha Guitry e à sua companheira Jaqueline Delubac)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A Parvoíce Amnésica

“Eu não me mataria, esquecemo-nos depressa dos mortos.”


Marguerite Yourcenar

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os Filmes de Terror

Eu considero-me um cinéfilo e como alguém bastante ecléctico no que toca a cinematografia, mas existe um género cinematográfico que não consigo acompanhar. Essa revelação vai muito provavelmente pôr a minha masculinidade em causa, mas a verdade é esta, não gosto de filmes de terror. Tenho medo! Faço pesadelos e é chato acordar com os lençóis molhados!

Eu posso não gostar de filmes assustadores, mas continuo a ser muito macho. Eu vejo muita pornografia e ver pornografia é de homem. Alias, no Art. 27, alínea 3-a do Hominem Codex, está referido que um homem que tenha medo dos filmes de terror, será considerado mesmo assim muito másculo, se, e só se, for um verdadeiro adepto de pornografia.

Eu não vi muitos filmes desse género, pelo menos do início ao fim, mas todos aqueles que vi, tinha mais ao menos a mesma história. E não é por nada, mas os protagonistas destes filmes são sempre muito estúpidos. Eles conseguem alugar uma casa isolada do resto do mundo. Grosso modo, um sítio para onde ninguém iria, e há cerca de 25 anos houve uma carnificina, mas mesmo assim eles vão.
E quando chegam a mansão alugada por uns trocos, o que não dá mesmo para desconfiar, são recebidos por um mordomo frankensteinesco, e muito pouco profissional visto que desaparece sempre nos momentos fatídicos. Momentos que acontecem mal o filme começou, após apenas um quarto de hora de filme, já houve uma catrefada de mortes. E foram todas mortes violentas.

Como dizia há pouco, os protagonistas são muito estúpidos, mesmo após todos estes acontecimentos deveria instalar-se uma espécie de desconfiança, mas não, tudo na maior. Até agora morreram 3 pessoas, e ainda falta chacinar 2. E é nesta altura que um dos sobreviventes, quase sempre o mais gordo, diz que ouviu um barulho na cave e outro no sótão. Ele acha que é melhor verificar. Estúpido! No lugar dele ficava sentado e armado com qualquer coisa (facas, garfos, colheres, palitos, cotonetes, qualquer coisa!) num sítio que dê para cobrir todos os ângulos e assegurar uma melhor defesa. E assim vai ser difícil o operador de câmara falhar o assassino.

Justamente era mesmo deste caramelo que eu queria falar. Era pedir muito um plano 
completo do assassino. Depois de mais de uma hora de filme ver só as mãos ou os pés ou até as costas do assassino, as pessoas tem tendência a ficarem aborrecidas. Se eu tivesse um operador de câmara assim, eu despedia-o. É que mesmo que ficássemos a saber quem ele é, não iríamos avisar os protagonistas. Pessoalmente não sinto confortável a ligar para desconhecidos e não me vejo gritar: “Cuidado ele está atrás de ti!”. Dificilmente nos conseguem ouvir, relembro que eles estão num sítio remoto e isolado de tudo, de certeza sem rede.

E também não gosto do facto dos filmes serem quase durante a noite. Assim o filme não fica nada alegre. Mas isso acontece frequentemente nos filmes de vampiros, às 11h30 é de dia e ao 12h15 já é de noite. A verdade é que os protagonistas não vão a Roménia para bronzearem e sem uma longe noite o filme seria chato. Como é que o vampiro iria surpreendê-los?


É por estas e por outras que não os vejo, mas principalmente porque me assustam e muito. 

O Cronista da Parvoíce © 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Parvoíce Patrimonial

“O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda do património”
Maquiavel

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A Parvoíce do Epitáfio #2

Ele queria a minha felicidade.
A sua morte bem o provou.

(Epitáfio de uma Esposa)

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Eutanásia Matrimonial

Estou aqui perante vocês com a esperança, não, a certeza, que vou escapar desta tremenda injustiça. A acusação pretende encarcerar-me e acho isso totalmente desnecessário. Eu não percebo essa coisa de querem ver-me por trás das grades, quando a única coisa que fiz, foi demonstrar o amor profundo que sinto pela minha esposa.

Sinceramente, não percebo essa coisa da “Tentativa de Homicídio” só porque estou a favor da eutanásia e tentei ajudar a minha esposa, proporcionando-lhe um fim digno. Há anos que ela vive em sofrimento com aquela terrível doença e acredite que fiz de tudo para salva-la, mas aquilo é hereditário e não sabia mais o que fazer, daí a eutanásia.

Ela padece de obesidade ginoide. O que é isso? Então!? Não é óbvio! Já viu aquele cu gigantesco!? Como assim não é possível eutanásiar alguém por ter um cu daqueles? Eu poderia ter apostado numa dieta intensiva, mas sou contra o abuso terapêutico e quando se tem um cu assim, não há muito a fazer. O futuro é longe de ser risonho. Se visse o cu da minha sogra…

Isto tudo porque não se quis suicidar, seria tudo muito mais fácil. O quê? Como pode afirmar que não gosto dela? É por gostar tanto dela que queria ajuda-la a partir em primeiro. Porque acredite, quem sofre é quem fica. Iria sofrer tanto que pouco depois iria também. Até a Republica Dominicana!? Porque pergunta isso? Sim… Esse bilhete de avião é meu! E sim, é só uma ida!

Mas não é o que está a pensar! A minha intenção era espalhar as suas cinzas na terra dos seus antepassados! Como assim!? A minha esposa é alentejana!? Vai desculpar me, mas até o seu nome é exótico! Palmira Sousa, não há nome mais exótico! Palmira… Palmeiras… Onde é que se encontram palmeiras? Lá está… Em sítios exóticos…

Culpado!? Culpado!? Então!? Ela é que tem aquele cu e eu é que sou culpado! O pior é que não sabe do resto… Já viu aquelas mamas descaídas!?

Darth Parvor © 2015

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A Parvoíce Comerial


"Apesar de tudo, há coisas na vida piores que a morte. Se alguma vez passaste uma noite com um vendedor de seguros, então sabes do que é que eu estou a falar."
Woody Allen

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A Parvoíce do Epitáfio #1

To be or not to be,
Essa não é mais a questão

(Epitáfio de um Professor)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A Parvoíce Louca


“A cada um de nós, é dado uma pequena dose de loucura. E tu não deves perdê-la.”
Robin Williams

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Miscigenação de Géneros no Desporto

Sinceramente não acredito muito na igualdade de géneros. O binómio homem/mulher não funciona como deveria. A dinâmica doméstica está falseada e já não existe a divisão justa e equitável entre os membros do casal, onde o mulher cozinha e o homem come, ou onde o homem suja e a mulher limpa. E digo isto sem ser machista. É uma simples constatação dos factos.

Não é por esta perca de dinamismo que não acredito na equidade entre sexos opostos, mas por alguns, e algumas, acreditarem na supremacia do género relativamente ao do outro. Quando existe equilíbrio a balança não pode tender só para um lado.
Podem achar que sou parvo, e acharam bem, mas a igualdade não é só para o que convém. É para o bem e mal. Não se deve bater em mulheres. É uma regra universal e injusta. Porquê? Porque estamos sempre em desvantagem, mesmo que a mulher seja a primeira a agredir e que ela até seja praticante de artes marciais. Não lhe posso bater porque é mulher e nem posso utilizar a técnica suprema dos pontapés nos tomates porque é mulher. A não ser que seja uma mulher a espera da derradeira operação em Cuba. Isto é justo? Onde está a igualdade?

As mulheres excelem em diversas actividades, e o desporto não fogem a regra. Agora não concordo não conceito de equipas mistas. É uma questão de justiça, de verdade desportiva. Uma equipa, mista ou não, está unida fora e dentro de campo. Quero saber quantos de vós partilharam o balneário com as vossas colegas de equipa? E isso não teria reforçado o espírito de equipa? Para além que seria muito mais económico. Um só balneário, ou seja, menos despesas. Já não seria necessário comprar câmaras ocultas.

O desporto misto também pode ser perigoso socialmente. Imagine uma futebolada, com apenas 1 mulher e, vamos dizer 7 homens, e imagine que, sozinha, ela caia e que se magoa no… (vários nomes me passaram pela mente, mas este serve…) no rabo. E isto pode acontecer. Não é uma teoria assim tão descabida.

Eu sei que muitas mulheres tem queda para o desporto, mas uma queda desta pode ser constrangedora.
– Porque é que estás andar assim? O que te aconteceu?
– Fui jogar a bola com eles e fiquei assim
–Eram quantos?
– Sete!
– Sete!? Não admira que não consigas andar! Foram um bocado brutos contigo! – Não! Eu aguento bem com eles!”.
Constrangedor? Certo!?

Acham mesmo que o desporto misto deve continuar? Só se for implementado o balneário único!


O Cronista da Parvoíce ©

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Empossamento Radiofónico


Há quem acredite que todas as nossas acções tem repercussões. Quer seja nesta ou noutra vida. Tudo que fazemos é um, enorme e cíclico “Efeito Borboleta”. E como se estivéssemos numa constante avaliação natalícia em que os bons são recompensados e os maus castigados. Aquela treta do Karma!

Eu sei que quando faço algo de mal, as coisas não correm bem, mas é no quási imediato. Se não tomar banho antes de ir para um encontro é provável que não acabe da forma desejável. Pelo menos para mim. O Karma funciona como os correios em greve, o resultado vem um tempão depois da nossas acções. Isto se não se perdeu pelo caminho, ou atingiu outro.

Nunca fui recompensado por praticar o bem. E faço-o frequentemente. Não é uma pratica assim tão recorrente. Pronto! Fi-lo apenas uma vez, quando ajudei a aquela simpática senhora a atravessar a passadeira e saí do carro para ajuda-la. É que o raio da velhota não saía do meio do caminho

Existe aquela famosa expressão “Karma’s a BITCH” e concordo plenamente Karma’s a Beatiful and Intelligent Thing with Contagious Happiness, ou seja, é algo bonito e inteligente com felicidade contagiante. Eu sei que esse não é o verdadeiro significado e também sei que disse que não acreditava nisso, mas nunca fiando. Com o azar que tenho… É melhor prevenir do que remediar.

Mesmo não acreditando, sei que há bem pouco tempo, o Karma atacou alguém. Não fisicamente, não auditivamente. Foi quando possuiu o rádio do carro dessa pessoa. E sei que é verdade, porque é uma amiga minha. Quer dizer uma colega, ou melhor uma conhecida de uma colega. Afinal é alguém que a conhecida da minha colega viu ao longe. Nunca bom dizer que conhecêssemos quem foi vítima de um ataque karmico e que tem o rádio possuído. Não é bom para a reputação.

Durante viagens a fios, oiço as músicas dessa pessoa, e relembro não a conheço (certo Exmº Sr Karma!?), que tem um péssimo gosto musical. O pior é que me obriga a escutá-las. Ou seja, uma má acção. Qual foi o castigo? Mesmo desligado, mas todo desligado, radio inclusive, o carro tocava Tony Carreira em altos berros!

Espera la… Ao castiga-la o Kama deu-me uma recompensa. Então a minha boa acção com a velhota foi premiada! Ganda Karma! És o maior e, como é óbvio, acredito muito em ti. Vou já ajudar aquele moço a saltar da ponte. Ele parece-me indeciso e vou dar-lhe um empurrão.

O Cronista da Parvoíce ©

sábado, 27 de junho de 2015

A Parvoíce Avaliativa


“Sabias que o Einstein tinha más notas quando era criança? Bem, as minhas são ainda piores!”
Calvin (Bill Watterson)

sábado, 20 de junho de 2015

sábado, 6 de junho de 2015

A Parvoíce da Incapacidade


“A força para mudar o que eu posso, a inabilidade para aceitar o que eu não posso, e a incapacidade para perceber a diferença.

Calvin (Bill Watterson)