quarta-feira, 31 de julho de 2013

Super-Herói


Há dias, fui finalmente concretizar o meu maior sonho de infância. Quando era miúdo sonhava, no dia em que me tornaria no maior super-herói do mundo inteiro. Se ser herói não é fácil, então imagine o que é para ser super. Para além de sorte, sim porque não é qualquer um que é picado por uma aranha geneticamente alterada, ou leva com um raio perto de substância química, ou é simplesmente originário de um planeta distante, também é preciso ter dinheiro para comprar o que o super-heroísmo acarreta (fatos, registo na ordem…).

Depois de muitos anos de poupança, fui fazer o que qualquer candidato a super-herói faria, registar-me na Ordem Heróica. Felizmente, eu tinha amilhado muito dinheiro e dava para pagar a pré-inscrição necessária para enfrentar as três difíceis provas (a prova dos actos heróicos, a prova dos poderes, e a prova do fato) para ser oficialmente um herói.

Na prova dos actos heróicos, tive de relatar acontecimentos que demonstraram a minha coragem e meu sentido de ajuda do próximo. Foi assim que contei modestamente as boas acções que tenho praticado ao longo dos anos. Desde de sempre ajudo as velhotas a atravessar a rua, mesmo quando elas não querem. Também é frequente auxilia-la no regaste dos seus fieis amigos, os gatos, quando estes ficam presos nas árvores. Nesses casos conto sempre com a preciosa ajuda da minha fiel comparsa, a pressão de ar. Não é de todo um pseudónimo. É mesmo uma pressão de ar! Dou-lhes um tiro no meio da testa e eles caem redondos. O gato já não está preso! Objectivo cumprido! Não sei bem porquê, mas senhoras costumam desatar aos gritos: “Matou o meu gato! Matou o meu gato! Coitadinho do Conde Fofinho III!”. Como bom herói que sou, tenho sempre uma palavra amiga para com as senhoras: “Que culpa tenho eu do gato ter morrido! Não é suposto ter 7 vidas! Se fosse mais responsável, tinha evitado de ele já ter subido 6 vezes a árvore!

Na hora de falar dos super-poderes, referi que uma vez fui picado por uma vespa, mas o único poder que ganhei, e por pouco tempo, foi o super inchaço. Também disse que tal como o Homem-aranha consigo criar teias, mas também camadonas de pó letais para o vilão se este for asmático. O problema é que teria de o levar para o meu quarto, o único sítio onde potencio esta extraordinária habilidade. Só que a minha mãe não deixa receber visitas com o quarto desarrumado! Como alguns heróis, tenho uma visão apuradíssima. Não é fácil acertar no meio da testa dum gato, quando este está preso numa árvore. Uma vez persegui um ladrão que tinha roubado uma carteira. Ele fartou-se de correr, mas apanhei num instante e nem me cansei. Logo depois, tive de encher novamente o depósito. O meu carro bebe muito quando ando depressa.

As provas até estavam a correr bem, estava no bom caminho para me tornar oficialmente um super-herói, mas quando chegou a prova do fato, vi que não era vida para mim. A prova do fato, é literalmente a prova do fato. Para além de aqueles fatos serem bastante americados, faziam-me alergias e deixavam-me com uma comichão insuportável nas virilhas. Como uso óculos, era impossível usar mascara, mas o pior é que tenho o cabelo muito volumoso e não há gel que o segure. Era logo praticamente impossível, criar o famoso remoinho no cabelo que impossibilita de desvendarem a nossa identidade secreta.

Assim sendo, decidi enveredar por outro caminho. De hoje em diante serei: filosofo. Dá muito menos trabalho!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Técnico Conselheiro de Assuntos Gerais (Vidente)

Há dias encontrei um colega de faculdade. Ele não tinha mudado nada, continuava o mesmo feioso de sempre, mas a sua vida tinha dado uma grande volta. O rapaz que andava de 4L passeava agora de Mercedes e aquele que todas rejeitavam, estava agora casado com uma supermodelo. Por breves instantes, até o invejei, mas quando soube que o seu sucesso era sinónimo de muito trabalho, a inveja desvaneceu rapidamente.

Eu queria ser como o meu colega, ter dinheiro, namorar com uma supermodelo, mas sem ter de trabalhar. Como fazê-lo? Em busca de uma solução fácil pus o meu tremendo intelecto a funcionar e depois de breves instantes de reflexão (1 ano, 7 meses, 3 semanas, 4 dias e 15 horas), tive uma ideia de génio: ganhar o Euromilhões. Para não gastar demasiado tempo e dinheiro em tentativas infrutíferas em busca da chave dourada, pedi ajuda ao melhor conselheiro possível e imaginável: um vidente. Nunca ganhei nada, mas o contacto com o mundo do oculto fascinou-me e foi assim que me tornei vidente.

Depois de alguma formação (10 minutos de workshop), montei o meu próprio negócio. Demorei pouco tempo até receber os meus primeiros clientes. Fiz As minhas primeiras consultas na cozinha, mas depressa tive de arranjar outro local. A minha mãe dizia-se incomodada com a presença de estranhos, enquanto cozinhava.

Pouco depois o meu consultório passou para o quintal. Ultrapassado o problema da falta de electricidade (benditas extensões), pude finalmente usar a bola de cristal. Como não é nada evidente ser vidente com o nome Marco, decidi renomear-me e passei a ser Prof.Parvimba. Muito mais convincente! Aproveitei a mudança e também alterei a minha designação profissional e passei a ser Técnico Conselheiro de Assuntos Gerais, porque no fim acabo por dar conselhos de tudo e nada com alguma técnica (há quem lhe chame dom!). 

Como alguns de vós, não estão familiarizados com a arte vidência, achei que era melhor transcrever a primeira consulta de dois clientes habituais, um casal, o João e a Joana. Como é óbvio são nomes fictícios, não seria muito profissional revelar a verdadeira identidade deste casal e dizer que na realidade o João e a Joana, são o Nuno e a Dora. 

Prof.Parvimba: Bom dia!
João e JoanaBom dia Marco!
Prof.Parvimba: Eu não sou o Marco! Sou o incrível Prof.Parvimba!
João e Joana: Ok! Podias ter dito logo! Não somos videntes!
Prof.Parvimba: Nem eu! E o que vós traz cá?
João e Joana: Não sabes? Mas que raio de adivinho és tu?
Prof.Parvimba: Eu não sou adivinho, sou Técnico Conselheiro de Assuntos Gerais! Mas sei que hoje discutiram!
João e Joana: É verdade! Como é que sabes?
Prof.Parvimba: Através do meu dom e do meu ouvido!
João e Joana: Como assim?
Prof.Parvimba: Discutiram antes de entrar na tenda!
João e Joana: Que mais nos podes dizer sobre nós?
Prof.Parvimba: Não muito! Nunca mais actualizaram os vossos perfis no Facebook! Vamos agora utilizar estas cartas!
João e Joana: Mas também fazes cartomancia?
Prof.Parvimba: Não! É para jogarmos à bisca enquanto a bola de cristal aquece. Pus uma lâmpada economizadora e esta porcaria demora até estar bem acesa.
João e Joana: À bisca?
Prof.Parvimba: Se quiserem podemos jogar à sueca. Tenho de ir chamar a minha mãe.
João e Joana: Faz isso!

Fui chamar a minha mãe e quando voltei, eles tinham desaparecido... Mas voltaram em busca de respostas às quais fui incapaz de responder. Dessa vez...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os polícias

Quem na infância nunca brincou ao policia e ao ladrão? De certeza que muitos do vos
sonharam ser como o Grissom, ou mesmo o Horácio, terem mundos e fundos para resolverem casos que provavelmente durariam meses em apenas três quartos de hora. Até aposto que alguns já algemaram a menina que lhe roubaram a atenção. Seus malandrecos! Sendo assim achei por bem escrever algo sobre a policia. Mas como Para escrever algo mais fidedigno sobre os agentes da autoridade tive a sorte de acompanhar o Agente Ramiro, que é tio do Rogério, e o colega, o Agente Fonseca, no terreno. E digo vos. foi um longo dia. Eis o essencial que pude captar num dia, através de uma espécie de diário de bordo.

08h00: Chegada a esquadra

08h30: Inicio da patrulha matinal

08h31: Paragem no café para bebermos uma mini. Como disse o agente Ramiro: “De manha é que se começa o dia”

12h50: Saída do café após a décima quinta mini. Para dizer a verdade, já perdi a conta.

13h00: Pausa para almoço

16h00: Inicio da patrulha da tarde

16h30: Paragem para o lanche

17h00: Fim do turno. “Amanha há mais” (Agente Fonseca)

Aproveitei a minha ida a esquadra, para ver se já havia notícias do meu portátil, mas infelizmente as novidades foram poucas ou nenhuma. Do que estava eu a espera? Com o Grissom reformado, é obvio que nunca mais vou ver o meu rico computador. Aie que saudades tenho dos meus ricos filmes pornos!

M@rkito: Senhor Agente, podia ver se há novidades do meu computador?

Agente Ramiro: Duvido. Mas pergunta-se já ao Agente Simões. Ó Simões!!?

Agente Simões: Sim! Diz!

Agente Ramiro: Sabes se já apareceu algum computador?

Agente Simões: De que marca?

Agente Ramiro: De que marca?

M@rkito: Acer!

Agente Ramiro: Acer!

Agente Simões: Desculpa jovem, mas não há, notícias! A tua cara não me é estranha!

M@rkito: Eu não o conheço!

Agente Simões: Talvez da rusga que fizemos ao Maybe!?

M@rkito: Nunca lá fui!

Agente Simões: Ou será quando fui a Sex Shop comprar um vibrador 3 velocidades aqui para o Ramiro.

M@rkito: Penso que não.

Agente Simões: Já sei! Ó Ramiro, este jovem está no fundo de ecrã do teu PC novo.

Agente Ramiro: Qual?

Agente Simões: Aquele que tinha fotos de gajas bem boas, o que sacamos da rusga a feira da ladra.

Agente Ramiro: Já sei. Mas já não o tenho vendi-o há dias. Chegastes a gravar-me os filmes que te pedi.

Agente Simões: Ainda não. Não tive tempo, e não acabei de sacar alguns.

M@rkito: Desculpa, mas pareceu-me que falou do meu computador.

Agentes Ramiro e Simões:
O seu portátil tinha lá software ilegal e filmes baixados da internet, que aliás é um crime punível de prisão.

M@rkito: hummmmmm. Não.

Agente Ramiro: Então não era o seu.

M@rkito: Mas estava a dizer que tinha fotos minhas.

Agentes Ramiro e Simões: Coincidência!!!

M@rkito: Por amor de deus!

Agente Ramiro: Eu vi que tinha a Bola no seu carro. Tem o recibo?

M@rkito: Eu não!

Agente Ramiro: então vou ter de autua-lo!

M@rkito: Não acredito!

Como é óbvio, tive mesmo de pagar a multa. Aliás , já deve ter reparado que nesta altura do ano, os polícias saem a rua como os caracóis saem em dias de chuva. Quando se inicia o verão, arranca oficialmente a época de caça...a multa. Temos de ser compreensivos, afinal eles precisam de ganhar algum para o subsídio de férias.

É o que digo, mas porque te reformastes agora Grissom?

sábado, 13 de julho de 2013

Técnico de Gestão e Ordenamento do Parqueamento ou Gestor de Superfície (Arrumadores)

Antigamente havia poucos carros e poucos parques de estacionamento, mas era fácil encontrar um sítio onde deixá-los. Agora, existem milhões de carros e carradas de parques, mas estacionar revela-se como uma obra titânica. Felizmente para todos nós existem os Gestores de Superfície, verdadeiros anjos do asfalto ou terra batida, consoante o piso, que nos garantem lugar na terra prometida, o estacionamento.

Ser Técnico de Gestão e Ordenamento do Parqueamento é ter um emprego de luxo, aquilo não dá quase trabalho nenhum, com um ordenadão no final do mês e sem aquela chatice dos impostos no final do ano. Melhor ainda, não tem de aturar patrão ou chefe e pode tirar férias quando bem lhe apetece. Há pouco tempo, o técnico responsável pela uma área onde estaciono desapareceu durante uma semana. Eu pensava que tinha sido levado para uma comunidade terapêutica, ou outra coisa do género, ou mesmo que tinha levado um enxerto de porrada doutro técnico. Eles são muito territoriais, e não admitem roubos de estacionamentos. Acredito inclusive que todas as manhãs marcam o território. Mas afinal, tinha ido passar uma semana de férias a Barcelona e o melhor é que foi de carro. Este técnico tem carro. Não é para todos!

Há quem pensa que ser arrumador, outro dos nomes dados aos técnicos de gestão e ordenamento do parqueamento, é tarefa fácil ao alcance de qualquer um. Bem pelo contrário, para ser arrumador requer-se uma grande preparação física. É frequente vê-los correr de um lado ao outro para indicar um lugar. Para além ser também uma profissão de risco, ou melhor de riscos, principalmente para o vosso carro se não tiver dado a tão desejada moeda.

Por vezes os arrumadores são incompreendidos e mal vistos, mas sejamos francos são uma peça importante da nossa sociedade, pelo seu contributo económico e linguístico. São uma mais-valia para a economia, devido aos cobres (e são muitos) que ganham e são logo investidos em líquidos com teor alcoólico muito elevado. Os arrumadores enriquecem a língua portuguesa, com a criação de novas palavras, como “destorçar”. Em vez de viramos a direcção, destorçámo-la. Nem se percebe porque os eruditos linguísticos, não tinham pensado nisso antes.

Há quem diga mal dos arrumadores e que não fazem falta nenhuma, mas confesse, quando não encontra um lugar, naquele momento não se pergunta onde está o arrumador. Ou mesmo na praia quando não sabe onde colocar a tolha, se houvesse quem lhe indicasse o melhor sitio onde pô-la até dava jeito.

domingo, 7 de julho de 2013

Médico (INEM)

Se há uma profissão que sempre me fascinou, foi a medicina. Alias, quando era pequeno adorava brincar aos médicos com as minhas vizinhas. Nessas brincadeiras, havia dois momentos que gostava mesmo muito. Primeiro, quando elas se despiam para serem auscultadas, e depois no acto do pagamento. Como é óbvio, não tinham dinheiro para pagar a consulta, então pagavam-me com beijinhos. Um mimo. Infelizmente nunca pude realizar o meu sonho. Malditas médias. Tanta boa gente, principalmente mulheres, que poderiam ter sido apalpadas (leia-se auscultadas) por mim. Que desperdício. A minha revolta é ainda maior por saber que a defeito de (boas) pacientes, os médicos também comem as (boas) enfermeiras e Ainda por cima ganham montes de dinheiro, enfim, ouro sobre azul.

Modéstia à parte, eu teria sido mesmo um médico doutro mundo. Falando em outro mundo, alguma vez imaginaram, como seria se um médico do INEM, fosse chamado de urgência, para consultar uma menina de 15 anos que está possuída.

Ding Ding ou Ring Ring ou como vocês quiserem. Pronto. A campainha toca e pouco depois alguém abre a porta

Dr.Parvito: Boa noite! Eu sou o Dr.M@rkito
Mãe da Menina: Bobobobobooa nononooite!
Dr.Parvito: A senhora está bem? Parece assustada! Vai ver que não é nada de grave! Onde está o paciente?
Mãe da Menina: Naquequele quartoto!
Dr.Parvito: Por ali?
Mãe da Menina: Sisisim!
Dr.Parvito: Então eu vou lá ver o que se passa! Não quer vir!?
Mãe da Menina: Nananão! Eu fificoco aqui!
Dr.Parvito: Não precisa estar tão assustada! Vai ver vai correr tudo bem!
Mãe da Menina: O sôsô priprioor também me didissse isssso e nunca mais saiu do quarto.
Dr.Parvito: Mas garanto-lhe que resolver o problema e tudo irá correr pelo melhor. Vai correr tudo bem! Pode largar o crucifixo e a caçadeira.

Quando o medico abriu a porta do quarto e viu-se uma luz verde fluorescente a sair do quarto

Dr.Parvito: Mas o que é isto? De certeza que é aqui?
Mãe da Menina: Sisisim

O médico entra no quarto e sai meia hora depois, com a roupa toda rasgada e com se nada fosse começa a fazer a prescrição.

Dr.Parvito: Não foi muito fácil mas já a auscultei. O que tem? Parece surpreendida!?
Mãe da Menina: Sasasaiiiiiuuuuu dododo quaquartoto com vida!
Dr.ParvitoVê-se que ela gosta de alturas! Estava sempre a caminhar no tecto. O que até é pratico para lhe ver a temperatura. Eu fiquei admirado por você não ter posto um beliche no quarto.
Mãe da Menina:...
Dr.Parvito: Não quero ser de todo intrometido, mas penso que seria aconselhado, a menina ter o quarto mais arrumado. Ter os Ghostbusters desventrados não é muito saudável. E nem falo do padre morto com um CD da Floribella espetado no traseiro. Ia tropeçando nele.
Mãe da Menina: Aaaaafififinanal oooo que eeelala tem?
Dr.Parvito: Nada de especial. Está apenas com a monstruação!
Mãe da Menina: Oooo quêêê?
Dr.M@rkito: Nada que uns bons remédios e um pistola não resolva. Para a tosse e os escarros verdes fluorescentes, 10 litros de Bissolvon. Também lhe aconselhava a colocar uns quantos aquecedores no quarto. Estamos em pleno Verão e está -15º no quarto.
Mãe da Menina:...
Dr.M@rkito: A sua filha... é uma menina? Certo?!
Mãe da Menina: Siiiiiim
Dr.M@rkito: Afinal, eu estava certo. Ela tem todos utensílios de menina, mas aquela voz grossa que grita estou possuída por Satanás, quase que me enganou. Eu não queria meter-me outra vez na educação da sua filha, mas não acha que ela muito nova para ser possuída!? Se fosse a si, na segunda-feira de manha ia a escola e ia tentar falar com a mãe desse rapaz.
Mãe da Menina: Dedede quequemmm?
Dr.M@rkito: Do Satanás? Pelo que percebi é muito mais velho do que a sua filha e não é a primeira vez que faz isso. Sabe-se lá onde andou metido. Hoje em dia é preciso ter muito cuidado com as DST.

Mãe da Menina:...
Dr.Parvito: A sua filha pratica desporto? Para alem do alpinismo? Talvez ginástica?
Mãe da Menina: Nananaaão!
Dr.Parvito é que apresenta um hiper flexibilidade. Sendo é melhor receitar um caixa, com 50 unidades, de pomada para hiper elasticidade das cervicais.
Mãe da Menina:...
Dr.Parvito Para as baratas que saiam do nariz e dos ouvidos, 1 palete de Baygon, 2 “sprayzadas” de manhã, a hora de almoço e ao jantar. Nariz e ouvidos.
Mãe da Menina: Mamais alalalgugugumamama cocoisasa?
Dr.Parvito: Se porventura daqui dois dias, não notar nenhuma melhoria. Fica com a minha pistola. Já está carregada com balas de prata. Duas balas na cabeça de manhã e a noite.
Mãe da Menina:Isososso nananao vavai mamagogoa lala???
Dr.Parvito: Não se preocupe! Ela resistente, uma verdadeira força da natureza. E pior ela não fica...

A Parvoíce Anatómica #1





terça-feira, 2 de julho de 2013

Funcionário Público

“Antes de mais nada queria agradecer aos meus amigos CS por me darem a oportunidade de falar do meu novo emprego. Pois agora sou Funcionário Público.
Há algum tempo, recebi uma proposta para trabalhar na Função Pública. Hesitei bastante. Estar o dia todo sem fazer nada é estafante e não estou habituado a ficar fatigado no emprego. Também tenho o problema de falar enquanto durmo, falar durante a noite é como o outro, mas no escritório é um bocado chato. Tive medo que o pessoal se chateasse comigo se aceita-se o “trabalho”, pois como é sabido em Portugal, “plantam-se” Funcionários Públicos e nascem impostos.
Mesmo assim e após uma longa reflexão (cerca de 2 minutos) decidi aceitar. No meu primeiro dia chego bem cedinho (eram quase 11h), mas não vejo ninguém. Queres ver que vim cedo demais! Pensei eu. É então que vejo um botão onde está escrito emergência, carrego e…Pumba!!! Chega um gajo com duas imperiais. Estes bacanos da Função Pública são mesmo eficientes como ele que ele sabia que tinha a garganta sequiiiiiiiinha. Esse colega deu-me uma série de bons conselhos:

1º- Não durmas de manhã! Assim não vais saber o que fazer a tarde.
2º- Se vires um colega morrer em serviço, não te esqueças de lhe tirar as mãos dos bolsos para parecer um acidente de trabalho.
3º- Isto aqui está tudo assegurado, não te preocupas com nada! Tudo menos o relógio, não corre o risco de ser roubado visto que o pessoal está constantemente a olhar para ele.

O governo tem aplicado muitas medidas para travar a inflação, mas têm sido todas infrutíferas. Aqui vai uma sugestão: Porque não confia-la a Função Pública, decerto que não acabaria com ela, mas iria abranda-la consideravelmente.

Um Abraço,

Rogério”

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Julho: O Mês de Retroparvoíces Profissionais e das Anatomas de Pedro Veliça

Porteiro de Discoteca (02/07/2013)

Médico (INEM) (07/07/2013)

Técnico de Gestão e Ordenamento do Parqueamento ou Gestor de Superfície (Arrumadores) (13/07/2013)

Vendedor de flores (19/07/2013)

Técnico Conselheiro de Assuntos Gerais (Vidente) (25/07/2013)

Super-Herói (31/07/2013)