segunda-feira, 13 de maio de 2013

“Não há Duas sem Três” e “À Terceira é de Vez”

Estas expressões representam o paroxismo da contradição para qualquer Dom Juan de algibeira. Para além dos diversos desafios, tanto difíceis como complicados, que a conquista do género feminino acarreta, como contornar a veracidade relacional destas expressões? 
Como pode não haver duas sem três e ao mesmo tempo à terceira ser de vez?

Imaginando num caso, totalmente hipotético, de um jovem que tenta seduzir uma jovem. E claro, sempre hipoteticamente, este jovem é medíocre na arte da sedução, um verdadeiro Dom Juan de algibeira. Hipoteticamente, vamos chamar-lhe Marco (nome escolhido totalmente ao acaso), e sempre hipoteticamente, para complicar as coisas, os únicos coitos que vi (não presenciou) foram em DVDs alugados em socapa ou na Internet  Ou seja, o número três é uma verdadeira problemática para este jovem.

Já pensou na pressão que existe sempre que aborda uma jovem. A abordagem que fizer terá de ser decisiva. O tiro terá de ser certeiro, ou corre o risco de ter de retirar as balas da arma manualmente.

Materializando o exemplo, neste caso do jovem Marco, vamos tentar perceber como funciona a mente deste jovem, perante o confronto linguístico, que estas duas expressões, potencia.

"Já são duas tampas! Se calhar ela não quer mesmo nada comigo?! Será que tento outra vez?! É que à terceira é de vez! Portanto há que ter esperança. Mas depois de duas tampas, merecedoras do estarem no Top 5 das tampas, será boa ideia? Já foram duas e como não há duas sem três! O que fazer? Já sei! Afinal sou um homem! Não posso ter medo de arriscar! Mal seja que me apanham a ver pornografia!... Maldito número três… Não é desta que te perco…"

Também ficaram confusos, já somos dois, quero dizer três… É que se éramos dois, entretanto somos três… Porque, não há… Enfim…

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