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Para
alguns entendidos, a veracidade alimentar só pode ser sob dois prismas, sob duas
categorias de alimentos: os que matam e os que engordam. Ou seja, quando ingere
comida tem apenas dois resultados possíveis: a engorda ou a morte. Pelo menos é
o que diz a expressão: “o que não mata, engorda” e para quem essa frase é
verdade inequívoca. Resumindo, e não é razão para alarmes, se for praticante de
enfardamento alimentar, ou adepto de comida altamente calórica e não engordar,
prepara-se: entretanto vai desta para melhor.
Obviamente,
e felizmente, esta não é uma verdade absoluta. Pergunto-me até como surgiu esta
ideia na mente do seu autor. Uso de drogas!? Provavelmente! Consumo excessivo
de álcool!? Certamente! Estupidez!? Garantidamente! Esta teoria demasiada linear,
e na onda do “estar vivo é o contrário de
estar morto”, revela uma falta de atenção a uma variedade de questões. Questões
como estas:
- Sabendo que os nutricionistas são pagos pelos pacientes para estes emagrecerem, podem ser considerados assassinos profissionais?
- A ingestão de comida dietética pode ser considerada suicídio?
- Se comer, e logo engordar, é um hino a vida, qual é a razão da gula ser um dos sete pecados capitais?
- Se engordar é sinal de vida, porque é que passamos o tempo a gozar com os gordinhos?
- Se por qualquer motivo, num jantar alguém se lembrar de nos dar comida (que não faz engordar) a boca. Essa pessoa poderá ser presa por assassinato?

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