Este tema foi sugerido pela Nélia Olival
Nunca fui muito adepto das intempéries. Pode parecer estranho, e até capaz de desfazer o mito da minha grandiosidade, mas sou como qualquer pessoa. Não gosto do mau tempo. Como o mais comum dos mortais, está nos meus predicados estar avesso à qualquer tipo de condição climatérica adversa. Dê-me sol e fico contente.
O sol traz-me felicidade por vários motivos, mas o principal é a influência determinante que ele tem sobre a indumentária feminina. Quanto mais sol, menos roupa. E nem é preciso estar muito calor, bastam uns raios solares mais intensos,e o objectivo primário dos homens, despi-las, está facilitado. Nem que seja com o olhar. Sendo que é dificílimo desnudar mentalmente alguém que está protegido aproximadamente por sete peças de vestuário. Sim! Eu contei!

A dança da chuva é outra coisa que me faz confusão. Sabia que as cantigas de algumas pessoas fazia chover, agora dançar. Quem é que dança para chover? Eu sei que os índios tinham a mania de o fazer, mas olhem o resultado. Tanta dança e acabaram em reservas ou pior. A chuva não lhe valeu de nada. Imagino índios prestes a serem atacados pela Cavalaria Americana: “Eia! Tantos! Não temos hipóteses! É melhor usarmos a nossa arma secreta: a dança da chuva! Os gajos molham-se todos, depois constipam-se e tá no papo!” Com a história como testemunha, a chuva não impediu a vitória da cavalaria. Resumindo, e concluindo, a chuva não serve para nada.
Volta Sol! Estás Perdoado!
O Cronista da Parvoíce ©
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