sexta-feira, 8 de novembro de 2013

As Intempéries: Para que servem?

Este tema foi sugerido pela Nélia Olival

Nunca fui muito adepto das intempéries. Pode parecer estranho, e até capaz de desfazer o mito da minha grandiosidade, mas sou como qualquer pessoa. Não gosto do mau tempo. Como o mais comum dos mortais, está nos meus predicados estar avesso à qualquer tipo de condição climatérica adversa. Dê-me sol e fico contente.

O sol traz-me felicidade por vários motivos, mas o principal é a influência determinante que ele tem sobre a indumentária feminina. Quanto mais sol, menos roupa. E nem é preciso estar muito calor, bastam uns raios solares mais intensos,e o objectivo primário dos homens, despi-las, está facilitado. Nem que seja com o olhar. Sendo que é dificílimo desnudar mentalmente alguém que está protegido aproximadamente por sete peças de vestuário. Sim! Eu contei! 

Mesmo sendo um fervoroso opositor do frio, só pactuo com esse abaixamento de temperatura quando faz com que algumas senhoras permanecem totalmente tapadas. Apesar de La Bruyère ter dito que não existem mulheres feias, só existem aquelas que não sabem fazer-se belas”, para elas, no intuito de poupar os olhos sensíveis (e farto de despir lindas damas), deveria reinar um intenso calor soviético.

A chuva é outro fenómeno climatérico que abomino, mas menos que o frio. Consigo sempre encontrar um abrigo para me proteger da chuva. Mas o frio tem a capacidade de me perseguir até os confins dos edredons. Mas voltando às precipitações (pluviométrica), nome técnico da chuva, e tão adequado. Logo que chova, precipito-me para me proteger dessa humidade. Humidade que desaprovo. Quando estou com uma mulher gosto que ela fica húmida por causa das velas, incensos ou qualquer tipo de assessório ou estratégia que eu tenho utilizado, não porque lhe caiu um diluvio em cima.

A dança da chuva é outra coisa que me faz confusão. Sabia que as cantigas de algumas pessoas fazia chover, agora dançar. Quem é que dança para chover? Eu sei que os índios tinham a mania de o fazer, mas olhem o resultado. Tanta dança e acabaram em reservas ou pior. A chuva não lhe valeu de nada. Imagino índios prestes a serem atacados pela Cavalaria Americana: “Eia! Tantos! Não temos hipóteses! É melhor usarmos a nossa arma secreta: a dança da chuva! Os gajos molham-se todos, depois constipam-se e tá no papo!” Com a história como testemunha, a chuva não impediu a vitória da cavalaria. Resumindo, e concluindo, a chuva não serve para nada.

Volta Sol! Estás Perdoado!


O Cronista da Parvoíce ©

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