domingo, 12 de fevereiro de 2017

A Importância Metalo-Bocal na Liderança Feminina

Tudo começou naqueles longínquos tempos bíblicos e no dia em que a Eva fez aquela aposta frutífera que tudo mudou. Farta de ouvir o mandão do Adão com os seus “Eva faz isto! Eva Faz aquilo!”, ela usou o “Golpe da Maçã” para conseguir a tão ambicionada igualdade de géneros. Como na maioria dos casos, e sendo mulher, Eva acionou o complicómetro. E algo que parecia um dado adquirido tornou-se num problema secular.

Eva tinha o poder absoluto, mesmo que silencioso. Uma mulher, com muito ou pouca roupa, consegue fazer o que quer de um homem. Imagine o poder dalguém que só tem uma folha quando há tanto a tapar. Mas voltando ao combate igualitário, só havia um de cada género. Estavam empatados. Porquê provocar a expulsão do Paraíso? Depois disso as mulheres, infelizmente muito mais vestidas, demoram séculos para conquistarem uma igualdade perdida à custa da aposta na fruta errada.

Nos tempos que correm, as mulheres já reconquistaram essa igualdade e é frequente encontrar mulheres com poder e apesar de terem desistido da indumentária floreal única. O que é pena! Veria com agrado o regresso dessa prática! Uma mulher que lidera é mulher forte. E com isto não estou a dizer que tem de ser gorda. Mas se for o caso torna-se intimidante e isso facilita a liderança. Se for gorda e com bigode então é uma líder nata, mas no talho. Noutro local de trabalho denota falta de critério na hora do recrutamento. A mulher forte é uma mulher de carácter, com pulso. Menos para fazer dieta e a depilação facial no caso da senhora do talho.

Há algo que determina uma liderança inquestionável e está comprovado cientificamente por alguém consumia álcool e estupefacientes frequentemente. É o uso daqueles utensílios metalo-bocais, os chamados aparelhos dentários, que os demais acreditem ser um corretor posicional para os dentes, mas que na verdade são uma assunção de comando. Principalmente quando usados por mulheres.

Como não há nada melhor do que um caso real, vão perceber a veracidade dessa teoria metalo-bocal. Quando a Miquelina Acácia Roberta Tomás Alves… É obviamente um nome falso. Alguém esse nome e com aparelho, seria a pessoa menos afortunada do mundo. Só lhe faltaria ser gorda e ter bigode. Mas voltando a nossa Miquelina, como o “nossa” não estou a dizer que é de todos ou é uma pessoa muito dada. É apenas uma força de expressão.

Como dizia… Esta jovem, mas com nome de velha, já tinha provas dadas na arte da liderança, mas quando colocou o fator decisivo, essa mesma qualidade ficou mais vincada. A austeridade aparenta e próprio de um bom líder ficou atenuada. É como se o “mau-feitio” se tivesse evaporado. Arrisco-me a dizer que ficou com um ar mais fofinho. Atenção! É apenas um reparo cientifico e estritamente profissional.

Essa fofura garantiu-lhe uma espécie de rejuvenescimento, o qual e de forma discreta a reaproximou etariamente dos seus jovens subordinados. Existe um adágio antigo que diz que “se não consegues vencer os teus inimigos junta-te eles”. E com isto quero dizer que… É isso… Estou a ver que é perspicaz! Deve usar aparelho! O aparelho também tem outra característica. Dissimula as verdadeiras intenções. A chefe pode estar chateada e com vontade de “vos espancar até a morte”, mas muito estranhamente encontra-se sorrindo. Porquê? Não porque planeia um atropelamento e fuga quando o encontrar na rua. Para isso ela tem de andar sempre de carro. O problema é que o carro não cabe em todas as ruas, a não ser que seja um carro de compras. Aí dá, mas de vir mandada e com muita força para fazer moça. Se for gorda e com bigode tem mais força e o atropelamento será facilitado.

A razão desse sorriso é simples. Quando usada num sitio com bastante luminosidade e aquela parafernália ofusca qualquer um. Obrigando mesmo a olhar para o chão, num ato óbvio de subserviência. Uma chefe que sorri é bem mais agradável que uma chefe sisuda, mas a verdade é esse sorriso esconde os seus verdadeiros intentos: DESENCAR-VOS.


Resumindo e concluindo, uma chefe com artifícios metalo-bocais que a tornaram mais jovem, sorridente e angelical têm ferramentas indispensáveis para uma boa liderança. Se trabalhar no talho e a senhora, para alem das características físicas enumeradas há pouco, tiver aparelho. Ela terá muitas armas para ser líder. No talho existem milhões de facalhões.

Tem de ir andando… A minha chefe chamou-me e vou ter com ela. Mas ela está a sorrir… É melhor ficar a olhar para o chão

O Cronista da Parvoíce ©

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