Este Desafio foi proposto pelo Márcio
Menino
Até
bem pouco tempo, eu ainda tinha percebido qual era a minha verdadeira vocação.
Mas felizmente, eu já descobri. Há quem diga que sou um mentiroso compulsivo, mas
na verdade sou apenas um aldrabão. E essa aldrabice inata, faz de mim um óptimo
criador de filmes.
Quando
andava na escola, tinha o estranho hábito de esquecer-me de fazer os TPC, o que
por vezes trazia-me péssimos dissabores, os famosos recados na caderneta. Não tenho
muitas manias, mas no tempo escolar era adepto da “caderneta imaculada”, tinha
muitas menos chatices em casa. Para evitar esses recados, sempre que necessário
justificava com uma boa desculpa. Usando por exemplo o clássico, “eu fiz o TPC, mas o meu cão come-o”, mas
na minha versão. Um verdadeiro pequeno filme.
Como
invento muito, e farto-me de fazer filmes, porque não ser cineasta!? Mas se é
para realizar filmes, não quero ser um realizador qualquer. Quero ser como o
Quentin Jerome Tarantino. Foi assim que decidi tornar-me no Quintino Jerónimo, o
Tarantino Português.
Antes
de resolver o plano artístico, tratei do plano físico e para isso fiz uma
pequena cirurgia para ficar mais parecido com o Tarantino. Não sei porquê mas
acho que exagerei no tamanho do queixo. Como mantive o meu bigodinho tuga,
pareço-me mais com o Joe Dalton. E não era o pretendido.
Depois de finalmente me debruçar sobre a escrita dos filmes,
disseram-me que os meus filmes eram demasiados parecidos com os filmes deles. Não
vejo em quê. Lá por os meus filmes terem títulos como: “Mata Gui(lherme), vol1”,
“Bastardos Inglórios” ou “Ficçao da Polpa”, não quer dizer que tenham alguma
coisa a ver com: “Kill Bill, vol1”, “Inglourious Basterds” ou “Pulp Fiction”.
Há quem me tenha acusado de
plagiar o Tarantino, não foi o caso, mas se isso fosse verdade, e plagiar por
plagiar, mais vale ser alguma coisa com qualidade. E digo mais, tal com o Toni
Carreira, não plagio, traduzo. E olhem que traduzir com o Google Translator dá
montes de trabalho.
O Maior Parvo do Sitio ®
Em bónus: A Minha Versão de “Eu fiz o TPC, mas o meu cão come-o”
A professora: Os teus TPC’s?
Eu: Não vai acreditar (meio caminho para
que isso aconteça), mas o meu cão come-o
A professora: Outra vez?
Eu: Sim! Eu sei é estranho, mas ele gosta
mesmo dos meus TPC’s. Acho mesmo que ele é TPCívoro.
A professora: Achas mesmo que vou acreditar nisso?
Eu: É Verdade! Pode perguntar aos meus
pais!
A professora: É o que vou fazer!
Eu: Há um único problema, eles não estão
cá, foram fazer um retiro no Tibete. Só voltam daqui 7 anos. Como no filme…
A professora: Sendo assim, por que não nos trazes o
teu cão?
Eu: Não vai dar emprestei-o ao Governo para
ele destruir documentos comprometedores e ao mesmo tempo mantê-lo alimentado….
A professora: Não achas a tua história um pouco exagerada?
Eu: Pois! 7 anos no Tibete são demais?
A professora: Um pouco!
Eu: Há pouco enganei-me, os meus pais não voltam
daqui 7 anos, mas 6 anos. Confundi-me com os anos bissextos!
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