quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quintino Jerónimo, o Tarantino Português


Este Desafio foi proposto pelo Márcio Menino

Até bem pouco tempo, eu ainda tinha percebido qual era a minha verdadeira vocação. Mas felizmente, eu já descobri. Há quem diga que sou um mentiroso compulsivo, mas na verdade sou apenas um aldrabão. E essa aldrabice inata, faz de mim um óptimo criador de filmes.

Quando andava na escola, tinha o estranho hábito de esquecer-me de fazer os TPC, o que por vezes trazia-me péssimos dissabores, os famosos recados na caderneta. Não tenho muitas manias, mas no tempo escolar era adepto da “caderneta imaculada”, tinha muitas menos chatices em casa. Para evitar esses recados, sempre que necessário justificava com uma boa desculpa. Usando por exemplo o clássico, “eu fiz o TPC, mas o meu cão come-o”, mas na minha versão. Um verdadeiro pequeno filme.

Como invento muito, e farto-me de fazer filmes, porque não ser cineasta!? Mas se é para realizar filmes, não quero ser um realizador qualquer. Quero ser como o Quentin Jerome Tarantino. Foi assim que decidi tornar-me no Quintino Jerónimo, o Tarantino Português.

Antes de resolver o plano artístico, tratei do plano físico e para isso fiz uma pequena cirurgia para ficar mais parecido com o Tarantino. Não sei porquê mas acho que exagerei no tamanho do queixo. Como mantive o meu bigodinho tuga, pareço-me mais com o Joe Dalton. E não era o pretendido.

Depois de finalmente me debruçar sobre a escrita dos filmes, disseram-me que os meus filmes eram demasiados parecidos com os filmes deles. Não vejo em quê. Lá por os meus filmes terem títulos como: “Mata Gui(lherme), vol1”, “Bastardos Inglórios” ou “Ficçao da Polpa”, não quer dizer que tenham alguma coisa a ver com: “Kill Bill, vol1”, “Inglourious Basterds” ou “Pulp Fiction”.


Há quem me tenha acusado de plagiar o Tarantino, não foi o caso, mas se isso fosse verdade, e plagiar por plagiar, mais vale ser alguma coisa com qualidade. E digo mais, tal com o Toni Carreira, não plagio, traduzo. E olhem que traduzir com o Google Translator dá montes de trabalho.


O Maior Parvo do Sitio ®


Em bónus: A Minha Versão de Eu fiz o TPC, mas o meu cão come-o

A professora: Os teus TPC’s?

Eu: Não vai acreditar (meio caminho para que isso aconteça), mas o meu cão come-o

A professora: Outra vez?

Eu: Sim! Eu sei é estranho, mas ele gosta mesmo dos meus TPC’s. Acho mesmo que ele é TPCívoro.

A professora: Achas mesmo que vou acreditar nisso?

Eu: É Verdade! Pode perguntar aos meus pais!

A professora: É o que vou fazer!

Eu: Há um único problema, eles não estão cá, foram fazer um retiro no Tibete. Só voltam daqui 7 anos. Como no filme…

A professora: Sendo assim, por que não nos trazes o teu cão?

Eu: Não vai dar emprestei-o ao Governo para ele destruir documentos comprometedores e ao mesmo tempo mantê-lo alimentado….

A professora: Não achas a tua história um pouco exagerada?
Eu: Pois! 7 anos no Tibete são demais?

A professora: Um pouco!

Eu: Há pouco enganei-me, os meus pais não voltam daqui 7 anos, mas 6 anos. Confundi-me com os anos bissextos!

Sem comentários:

Enviar um comentário