Duas amigas idosas foram viajar pela primeira vez de avião. Já sentadas, uma delas pergunta a uma assistente de bordo que passava no corredor: - Menina, diga-nos uma coisa. Garante-nos que nos trazem outra vez para baixo? A assistente: - O que lhe garanto, minha senhora, é que nunca ficou ninguém lá em cima…
Há quem adora viajar de avião. É sempre tão festivo. Principalmente se viajar com portugueses. Durante essas viagens é fácil reconhecer o espírito festivaleiro e educado tão característico do povo lusitano e demonstrando com um simples gesto: as palmas. Nunca tinha reparado? Sempre que o seu avião aterra ouvem-se inúmeras palmas. e faz sentido! A aterragem é algo tão inesperado.
Eu que andar de avião é o meio de transporte mais seguro para viajar. É o que dizem as estatísticas e aquele amigo chato que acha que sabe tudo. E também é verdade que há menos aviões no céu do que automóveis nas estradas e que a probabilidade duma viagem com Rede Expresso chegar ao destino é maior do que voando com Germanwings, mas não deixo de ter medo dos meios aéreos.
Sendo a aterragem tão inesperada, daí aquela ovação aérea chegado ao destino, não me sinto seguro sempre que viajo de avião. E nem todos aplaudem. Já vi demonstrações de desagrado. Podem dizer o que quiserem, mas ninguém me vai convencer que aquela senhora gostou da viagem ou da aterragem. Ela passou o tempo todo a vomitar.
O importante é perceber a razão de tanta satisfação. Porquê as palmas? Será que sempre que descolam, pensam que estão a ser pilotados pelo um maçarico incompetente e o mais provável é não chegarem ao destino? Ou será porque pensavam que iam ser desviados por uns radicais de esquina e atirados contra o par de edifícios mais alto das redondezas? Ou talvez seja apenas por serem tão criancinhas, estão constantemente a perguntar “Chegamos?” e quando chegam (de facto) festejam (com palmas) que nem uns doidinhos, como se de um brinde se tratasse?
A verdade é que não custa nada sermos educado. Toca a bater palmas!
Um português, um francês e um inglês viajam de comboio pela Europa fora. A dada altura o inglês diz: - Estamos em Londres! - Porque dizes isso? – Perguntam os outros dois Responde o inglês: - Está ali o Big Ben! Uns dias depois o francês diz: - Estamos em Paris! - Porquê? – Perguntam os outros dois. Responde o Francês: - Está ali a Torre Eiffel. Passados uns dias, não querendo ficar atrás, o português diz: - Estamos em Lisboa… - Porquê? – Perguntam os outros dois. E respondo o português: - Roubaram-me a carteira…
Uma senhora telefona para o seu médico particular: - Senhor doutor, os nervos do meu marido estão completamente desequilibrados. O que hei de eu fazer?O médico: - Viajarem, ambos! A senhora: - Para algum lugar em especial? O médico: - Para direcções opostas…
Dois amigos voltam a encontrar-se; um deles conta: — Sabes? Nova Iorque é uma cidade extraordinária e muito acolhedora. Sai-se do avião e há logo quem comece a conversar com a gente; pagam-nos uma bebida, levam-nos a visitar a cidade, e oferecem-nos mesmo um quarto num hotel. — É formidável! E aconteceu-te a ti, tudo isso? — Não, não foi a mim. Mas aconteceu à minha irmã.
Uma mulher, com muita pressa, à bilheteira duma estação de caminho-de-ferro: — Um bilhete de ida e volta, se faz favor. — Para onde? — pergunta o empregado. — Para aqui outra vez, para onde havia de ser?
Um turista pretende alugar um barco para dar um passeio pelo lago Tiberíade. Pergunta o preço à hora. — Mil euros — responde o empregado. — O quê?! Mil euros! Mas isso é incrivelmente caro! — insurge-se o turista. — Não se esqueça de que este não é um lago qualquer. O senhor está no Tiberíade, o lago que o próprio Jesus Cristo atravessou a pé. — Não me espanta nada! Com estes preços!
Revisor: — Mas este bilhete é para Sintra e o comboio vai para Paris! Passageiro: — Ah!... O maquinista é muito distraído, ainda não percebeu que vai enganado.